sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Senta a Púa

Finalmente o artigo final sobre aviões de caça da II guerra; na
primeira parte falei da arma dos pilotos brasileiros, o P-47D
Thunderbolt, com estatísticas para Gurps;

Na segunda parte falei dos pilotos que foram combater na Itália, com
um template.
A última parte é especial, é a tradução do sistema de combate de caças
de Pär Skoglund, que faz os combates de aviões se tornarem tão
emocionantes quanto os combates humanos de Gurps, sem aquela tonelada
de estatísticas do Gurps veículos:

Senta a Púa, 3a Parte

Me digam o que acham, e se usarem em jogo, me digam o que deu certo ou
errado, que eu repasso para o criador.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Super Força em GURPS

Mais um artigo da iniciativa Gurps, dessa vez no Gurps Nation: Eu tenho a força!

Tudo sobre Super força em Gurps, desde a primeira edição até hoje, com regras para quarta edição do Gurps Powers e Gurps Supers esmiuçadas para sua melhor compreensão.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Piratas Espaciais: Star Soup!


Este é um post da INICIATIVA GURPS! Estes posts são sempre conjuntos, temáticos e periódicos. Assim, de 15 em 15 dias, você pode conferir a visão de vários autores sobre um mesmo assunto O tema desta edição da INICIATIVA GURPS é PIRATAS!

Piratas Espaciais


Um dos temas mais populares da ficção científica é o de Piratas Espaciais. A emoção de navegar no oceano espacial, com naves de ultratecnologia e armas laser, combatendo alienígenas monstruosos é a contraponto perfeito para personagens carismáticos, sabre numa mão, garrucha atômica na outra e papagaio alienígena no ombro. Claro que tapa-olhos e pernas de pau podem ser substituídos por próteses cibernéticas, mas isso não deixará seu pirata menos ameaçador.

Claro, existem dois tipos de Piratas Espaciais na ficção: Criminosos com uma nave espacial, que não hesitam em ejetar pela escotilha as tripulações indefesas das naves mercantes capturadas e só existem no cenário para serem atomizados pelas naves da Patrulha Estelar, e Ladinos com Coração de Ouro, no melhor estilo Han Solo, que se revoltam contra governos malignos ou corporações desumanas de posse apenas de sua lata velha espacial e muita coragem. Esse segundo tipo é o que vou focar esse artigo.

O próprio temas de piratas espaciais desenvolveu sub-temas próprios, como companheiras alienígenas: Corsair, da Marvel por exemplo tem sua companheira Catgirl e mesmo o Capitão Harlock pode ser visto acompanhado da Etílica Alienígena Mimay, as vezes a bela alienígena É a Pirata Espacial, como a também etílica Ryoko de Tenchi Muyo.

Outro sub-tema irmão é o da Patrulha Espacial, normalmente criada para combater o primeiro tipo de piratas, sempre vai se envolver, na maior parte das vezes como antagonistas, com o segundo tipo. Por exemplo, as oficiais da Polícia Espacial Kiyone e Mihoshi são as contrapartes da patrulha para a Pirata Espacial Ryoko em Tenchi Muyo, a Capitã Amelia de Planeta do Tesouro, da Disney pode não ser nominalmente da Patrulha mas é a representante da lei contra os piratas dessa versão de A Ilha do Tesouro.


Star Soup

É uma mini campanha em estilo Anime-Space-Opera focada num grupo de fugitivos de um império galáctico inescrupulosos. Com todos os temas clássicos desse cruzamento de gêneros: O capitão, o Jovem Heroi, a Princesa Alienígena, o Vilão Honrado, o Vilão Bishonen irredimível, Catgirls, Impérios Malignos, Inimigos com motivações realistas, combates espaciais, espadas ultra tecnológicas, uniformes futuristas com calças bocas de sino, romances impossíveis, comédia pastelão.

É também minha primeira experiência com as regras da quarta edição, lá por 2004. Antes da quarta edição portanto. Os personagens foram feitos na terceira, adaptados com o lançamento do Lite e do guia de conversão da quarta e finalmente com os livros oficiais.

A História

No futuro próximo a humanidade começa a explorar o sistema solar, e encontraram a primeira evidência de vida inteligente fora da terra ao examinar Daphnis, uma lua de Saturno oculta na divisão de Keller, em meio aos seus anéis. Uma nave foi mandada para lá e transformada em um posto de pesquisa arqueológica. Logo que a base foi instalada, os arqueólogos saíram para examinar os estranhos monolitos e inscrições, e acabaram ativando um mecanismo ancestral.

Um terremoto e desabamento engoliu a base, e os arqueólogos foram atordoados ao olhar para cima e ver que Saturno e seus anéis que preenchiam a totalidade do céu, desapareceram. Eles não estavam mais no sistema solar e esse era só o começo dos seus problemas, figuras trajadas em trajes espaciais bizarramente decorados, com longas fitas e jubas coloridas surgiram, armados com espadas, e os transportaram para uma nave alienígena.

Enquanto isso na base, que junto com milênios de detrito celeste havia caído dentro de um hangar oculto, e após uma difícil empreitada para pressurizar o hangar e resgatar o pessoal da base de dentro dos módulos avariados, a tripulação se vê dentro de uma arquitetura alienígena muito antiga, e muito impressionante. Daphnis tem 9 kilometros de extensão, boa parte dela percorrida por túneis, passadiços, hangares, maquinário enigmático e estranhos consoles de controle. Logo a tripulação compreende que está dentro de uma gigantesca nave espacial, esquecida há milênios nos anéis de Saturno.

Antes que possam digerir completamente essa revelação são atacados pelos estranhos alienígenas, em trajes de combate que tornam armamentos terrestres praticamente irrelevantes, aramados com espadas capazes de cortar aço como manteiga e armas de raios atordoadores. Graças às ações heróicas dos membros mais insólitos da tripulação os alienígenas foram expulsos, e inclusive um deles capturado, inconsciente, antes dos hiperdrives de Daphnis serem novamente acionados e a gigantesca nave rumar para longe.

Logo a tripulação teve novos contatos mais amigáveis, e descobriram que estavam no centro do Império Zaion, uma civilização escravocrata em que praticamente todo mundo que não fosse um Nobre Zaion era um servo desses. E os Nobres Zaions eram inimigos perigosíssimos, com poderes de teleporte psiônico, e tecnologia para fabricar armaduras cibernéticas, lâminas monofilamento e armas de raios incapacitantes. A própria prisioneira não demorou a tentar usar os seus poderes para escapar, mas graças aos esforços da tripulação foi recapturada e cooptada a ajudar os terráqueos, por seus próprios motivos. Junto com outros descontentes alienígenas, a tripulação de Daphnis tenta recuperar os cientistas capturados, ocultar a localização da Terra do Império Zaion e voltar para casa.

A Tripulação.

Capitão Antares: Ele não está completamente conectado à realidade. Talvez por isso tenha sido exilado numa estação científica completamente imóvel, onde não poderia causar tanto dano quanto no comando de uma espaçonave, infelizmente isso colocou-o no comando da nave de batalha mais poderosa da galáxia. É difícil de compreender o Capitão Antares, alguns de seus oponentes o consideram um gênio militar de guerra assimétrica, alguns de seus aliados o consideram um idiota. Ele tem uma certa aura magnética e a habilidade de inspirar confiança nos seus subordinados. Ao mesmo tempo é completamente incompetente para exercer essa liderança em batalha. Tem a capacidade de se safar das mais variadas situações táticas ou sociais por simplesmente não tomar conhecimento delas. Já escapou de um tiroteio em que sua tripulação lutava contra caçadores de escravos por estar mais interessado em fazer compras em um bazar alienígena. CaptainAntares.pdf CaptainAntares.gcs

Sora: Princesa Zaion Fugitiva, Participava da captura de escravos para a maior glória de seu clã imperial, quando foi capturada pela tripulação da nave. Sendo tratada por seus captores como uma guia da região do espaço ocupada pelo império, resolveu ficar com eles para escapar de um casamento arranjado com seu primo. Foi declarada traidora e fugitiva do Império Zaion, e teve seus feudos (um planeta inteiro) confiscados pelo clã rival. Tem fobia de qualquer situação mais sensual, e pode atacar selvagemente que aproximar-se dela com más intenções ou simplesmente surpreende-la em algum momento mais ... íntimo. Como todo Zaion, pode teleportar-se, mas caso exceda sua capacidade de carga, pode acabar no destino sem nenhum item, incluindo roupas. Sora.pdf Sora.gcs

Keisuke Katsumoto: Colegial Japonês, idolatra a irmã mais velha, embarcou clandestinamente para a estação espacial arqueológica para segui-la. Descoberto foi promovido a grumete e colocado para ajudar na cozinha. Conseguiu ser campeão intercolegial nacional de kendô para impressioná-la. Agora essa sua habilidade quase inútil na terra já salvou a tripulação várias vezes dos ataques Zaions, já que as armas preferidas dos Zaions são espadas de monofilamento e suas armaduras são quase impenetráveis por armas de projéteis. Capturou Sora e tem uma habilidade (e azar) fora do comum em surpreendê-la nua ou em roupas íntimas. KeisukeKatsumoto.pdf KeisukeKatsumoto.gcs

Sarah Kestral: Aparentemente apenas a competente chefe da segurança da estação, Sarah é uma refugiada do Free Mars, uma organização que tentou obter a independência de Marte pela força das armas e causou uma guerra interplanetéria, seu membros se esconderam e se refugiaram pelo sistema solar. Se seu segredo for revelado é incerto o que a tripulação ira fazer, tão longe da Terra e precisando de quaisquer mãos hábeis para lutar contra os Zaions. E ela é muito hábil. Treinada em infiltração, sabotagem e táticas de guerrilha, foi capaz de organizar uma tripulação de refugiados em uma força de piratas decente. Tem uma queda por fazer grandes explosões. SarahKestral.pdf SarahKestral.gcs

Pask Rurpen: Um dos primeiros alienígenas, um Felino, a ser encontrado pelos terráqueos nessa região do espaço, Pask é um lutador da resistência que tenta se opor à dominação Zaion, como tal ele é reconhecido por vários alienígenas subjugados e costuma receber ajuda por isso. Também tem o poder de liderar eventualmente membros da resistência encontrados nos planetas do império Zaion. Tem treinamento em tática e inteligência e conhecimento da tecnologia imperial. PaskRurpen.pdf PaskRurpen.gcs

Kitt: Uma piloto de nave criminosa no Império, está menos interessada em lutar pela liberdade do que em seus simples prazeres: Beber, lutar, causar confusão e aventuras românticas. Não está interessada em Pask, de sua mesma raça, que considera sério demais. Mas todos esses novos e maravilhosos alienígenas rrrumanos... Hummm... É uma das únicas pessoas que consegue dar em cima de Sora com sucesso, já que ela não compreende a intenção da Felina. Kitt.pdf Kitt.gcs

Grunff: Apoś vários combates com as forças Zaion, foi necessário fazer reparos extensos na nave. Para tal a tripulação adquiriu os serviços de Grunff, um alienígena de baixa estatura que lembra um tapir terrestre bípede. Grunff de alguma forma só respeita o Capitão, o que provou ser desesperador para a tripulação quando, por exemplo, o Capitão considerava mais importante que os tanques de proteína micótica produzissem um análogo mais fiel do café terrestre do que o hiperdrive funcionasse, durante um combate que ia particularmente mal. Por essa lealdade ele é mais comumente chamado de "A Anta do Capitão" do que pelo seu nome correto.

Toogo Tool: O último membro da tripulação foi o tão necessário médico. Resgatado de uma nave em descompressão (um feito heróico, uma vez que não havia um traje espacial do tamanho dele) Tool é membro da raça gigantesca dos Jarils. Em extinção, os Jarils tem um dever para com a continuação da espécie que Tool não consegue cumprir, ele não tem interesse em fêmeas, achando-as repulsivas. Entre aliens ele imagina que pode fugir da pressão dos membros da sua raça, mas acaba tendo que evita-los para não ser recrutado para perpetuação da espécie.

Zor: O arqui-vilão. Zor acredita em uma sociedade forte em que todos estão no seu lugar, seguros e fazendo seu trabalho. O Império Zaion parecia assim, apesar do Imperador estar velho e doente, a transição deveria se fazer pela primeira vez sem grande derramamento de sangue graças ao seu casamento com a princesa do clã rival, sua prima, Sora. Com isso, ele seria o próximo Imperador. Seus planos se arruinaram com a fuga de Sora com os alienígenas, primeiro tentando liberta-la dos captores, logo tornou-se claro que ela estava trabalhando com eles para fugir dele. Mas procurando conhecer mais sobre os piratas que fugiram com sua noiva, ele conheceu Kimi, e seu coração se dividiu. Por um lado, ele tem o dever de recuperar Sora, a fugitiva, e evitar a guerra civil que se alastrará caso o Imperador morra sem um herdeiro que tenha o apoio das Casas Imperiais, por outro lado, ele ama verdadeiramente Kimi e está tentado a deixar o Império arder em chamas por ela.

Kimi Katsumoto: Kimi sempre olhou para as estrelas, se formou em exo-biologia, foi uma das poucas cientistas a ser escolhida para escavar os primeiros indícios de vida fora da terra. Agora Kimi vive seu sonho, está no centro de uma sociedade alienígena viva e brilhante, e seu pesadelo, ela não pode deixar que os alienígenas saibam o paradeiro da Terra, que não teria defesa contra os escravocratas Zaions. Ela ama de verdade seu irmão menor, sempre olhando por ela e procurando defende-la, mas ela não precisa de defensores. E ela apaixonou-se por Zor. Todas as coisas que ela ama estão em conflito. Ela poderia ser a pessoa mais feliz do universo, mas sabe que a qualquer momento sua felicidade pode acabar.

Zain: O irmão menor de Zor. É assim que ele é conhecido na sociedade Zaion, é assim que ele é julgado em tudo que faz. E ele está disposto a tudo para ser notado. Conseguiu fazer com que Sora fosse declarada traidora do Império. Exigiu seus feudos como compensação pela humilhação a sua casa. E está disposto a perseguir os terráqueos até o fim do universo, até o buraco de onde sairam, para ter seu valor reconhecido.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Faça seus monstros de GURPS

Minha nova colaboração no GURPS Nation: como fazer seus próprios monstros.

Além de dicas para fazer monstros e encontros em GURPS, também tem uma ficha de monstro para baixar e imprimir. No mesmo estilo das minhas fichas de equipamento.

E depois de todas lições sobre como fazer seus monstros, uma galeria de bestiários feitos por vários jogadores de GURPS.

O próximo artigo será somente sobre como adaptar monstros de D20 para GURPS.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cadê os Bestiários de GURPS?

Dessa vez meu artigo no GURPS Nation é sobre essa questão permanente dos jogadores e interessados em GURPS: GURPS tem Livro do Jogador e Livro do Mestre, cadê o Livro dos Monstros?

GURPS lá fora tem, sim, vários bestiários, mas na quarta edição as coisas mudaram. Confira a história dos bestiários de GURPS e o que muda na quarta edição:

Cadê o Bestiario, no GURPS Nation.

No próximo artigo, adapte e crie seus próprios monstros, e bestiários feitos por jogadores, aguarde!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Agregar ou espalhar?

Pra quem não me conhece nem conhece o meu blog: um resuminho da minha trajetória para nós discutirmos depois um assunto muito mais interessante do que "onde o Tiago quer escrever"

Comecei a escrever sobre RPG no meu livejournal ( http://hackbarth.livejournal.com/ ) por que estava a tanto tempo sem jogar que precisava fazer alguma coisa ligada ao RPG. Comecei um novo hobby, Miniaturas de Papel e escrevi sobre isso por que era o que ocupava meu tempo livre na época e era um assunto interessante para por num blog sobre meu dia a dia. O Phil, que me achou quando eu descobri o Twitter, gostou tanto do que eu escrevi sobre minis de papel que me convenceu a escrever um BLOG sobre RPG. Então peguei um blog separado do meu para receber leitores interessados em RPG e não na minha vida pessoal. Nascia o Professor Alabarda.

Eu sou o primeiro a admitir que sou um dos menores e mais chinfrins blogueiros de RPG que há por aí. Mas ainda assim tinha alguma coisa para escrever que interessou alguns de vocês. Mas acompanhando o Ranking da área cinza e o Poprank (onde cheguei a ser bem classificado para um blog iniciante!) percebi que não ia fazer muita diferença no cenário geral por que eu não sou capaz de produzir o suficiente para manter a atenção do leitor. Com sorte eu podia escrever uma coluna por semana, isso _antes_ do nascimento da minha segunda filha. Tendo que cuidar da minha família, e agora com um grupo de jogo (conseguido em parte devido ao blog!) não tenho nem como produzir nem isso.

O que me levou a refletir sobre o que é necessário para um blog ser relevante. Eu dificilmente acompanharia um blog atualizado uma vez por mês, então como poderia continuar a fazer exatamente isso? Um blog deve ter conteúdo único e relevante para o seu público alvo (algo de que felizmente sou capaz) e ter conteúdo atualizado frequentemente (aqui eu não posso acompanhar). Como obter isso? A blogosfera de RPG brasileira tem dois métodos de chegar nesse patamar de qualidade: Ou tem um autor capaz o suficiente de produzir o conteúdo, seja por tempo disponível, rapidez de escrita ou simplesmente por mais competente do que eu; Ou tem uma equipe de pessoas em que cada um produz conteúdo com menos frequência, mas coletivamente produzem com frequência suficiente para manter sua relevância.

Claramente eu tinha que passar para a segunda categoria, e não acreditava que poderia chamar pessoas para escrever no meu blog, mas podia entrar na equipe de outro blog. Nesse caso eu tinha que me perguntar que blog! A blogosfera RPGística brasileira é grande e de qualidade, onde eu me encaixaria? Então passo à outra pergunta: o que eu quero obter com meus textos? Eu quero mais pessoas jogando RPG, claro, meus textos são sempre escritos pensando em iniciantes. E em segundo lugar eu quero mais pessoas jogando GURPS. É o sistema que eu prefiro, quando eu vou procurar um grupo de jogo inicio procurando por jogadores de GURPS, não de Exalted. Fora que eu tinha muita coisa para escrever sobre GURPS. Logo eu precisava de um blog que aceitesse alguém que escrevesse para GURPS. Dos que estão por aí o GURPS Nation me chamou atenção, pela qualidade do desenho da página, pela clareza dos textos e pelos artigos já escritos pelos colaboradores. O resto é história, ainda sendo escrita é claro.

Essa foi minha trajetória, mas no que isso é relevante? A questão que eu quero que seja respondida é que tipo de blogosfera mais ajuda o RPG?

Será que muitos Rpgístas individualmente falando suas opiniões em muitos blogs individuais conseguirão se manter relevantes, se fazer ouvir, e promover o RPG? Todas essas vozes não criarão mais ruido do que sinal? Será que messe ruído todo, nessa multidão de vozes a mensagem conseguirá passar?

Por outro lado, será que se submeter ao trabalho em equipe exige uma série de cuidados. O que fazer para preservar a qualidade de uma série de escritores trabalhando individualmente, o que fazer quando os escritores começarem a ter diferenças? Um único blog está passando uma mensagem mais forte do que vários blogs trabalhando individualmente? Você não se sentirá mais tolhido na sua criatividade escrevendo para um blog coletivo?

Ou eu estou procurando piolho em careca? Será que essas dúvidas não são simplesmente uma reedição da velha discussão portais X blogs? Será que faz diferença onde é que os rpgistas vão escrever? E quem está procurando a informação vai saber achar?

Eu fiz o que fiz e tomei a decisão que faz mais sentido para mim. Mas ainda penso no que seria o ideal, a melhor alternativa. O melhor a fazer é continuar a escrever sobre RPG, e é o que vou fazer, de um jeito ou de outro.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Envelopes e Equipamentos

Continuando minha atuação no GURPS Nation, já subiu lá minha segunda colaboração: Fichas e Envelopes de Equipamento. Passem lá para dar uma olhada e baixar as fichas. Mesmo quem não joga GURPS vai poder copiar essa ideia! (Eu copiei de outro RPG, por que vocês não deveriam?)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O Professor Morreu!

Vida longa ao Professor!

Pouco tempo depois de começar esse blog, mudanças na minha vida pessoal me impediram de atualiza-lo com conteúdo com frequencia suficiente para mante-lo relevante. Simplesmente não tenho tempo de escrever uma coluna semanal sobre RPG.

Mas isso não significa que vou parar de escrever, eu tenho muita coisa pra passar para essa gurizada que está começando no nosso hobby, e um truque ou dois para ensinar para os macacos velhos do ramo. :-)

Então a partir de hoje o Professor vai se mudar para o blog do GURPS Nation onde vou postar sobre meu sistema preferido: GURPS, é claro.

E isso também não significa que os fãs de miniaturas de papel que eu criei por aí vão ficar sem suas aulas. Sempre que eu tiver uma novidade, ou uma nova técnica para passar ainda vou recorrer ao bom e velho blog do Professor Alabarda. Ou seja, não apague o blog dos seus favoritos por enquanto, mas não espere muitas novidades.

Os que gostam do blog, me acompanhem no GURPS Nation onde publicaram meu primeiro post hoje. E aqueles que não querem saber de GURPS mas ainda querem notícias e técnicas de minis de papel, deem uma passadinha no fórum do One monk e nos outros lugares que eu listei anteriormente. E visitem de novo de (muito) vez em quando, que vez por outra alguma coisa que não cabe no GURPS Nation vai parar aqui.

A net é grande, garanto que nos encontraremos por aí!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Paper Models e 2.5D

Continuando as aulas de papercraft, agora com os modelos mais sofisticados de miniaturas de papel, começando pelos mais complexos de todos: os papermodels propriamente ditos.

Papermodel: é o modelo tridimensional, em papel, de uma figura ou objeto.

Nesse caso a semelhança com o objeto representado é total. Em alguns casos pode se tornar melhor que o original, mas é muito trabalhoso de se montar, muito mais do que pintar uma mini de metal, então não é muito indicado para mesas de RPG, a não ser nos casos de chefões finais, ou no caso de grandes objetos ou props importantes, como castelos, construções, naves espaciais, baús de tesouro, modelos em tamanho real de armas, etc. É para o caso de você se dedicar mesmo a fazer miniaturas. Nesse ponto se passa mais tempo preparando minis do que preparando aventuras e jogando.

O que nos leva ao 2.5D.

2.5D: o modelo tridimensional simplificado, feito de partes bidimensionais posicionadas de forma a dar volume à figura.

Paper MinisEsse estilo de miniatura é o que tem melhor relação de tempo investido/aparência. Diferente das paper miniatures, ele fica bom visto de todos os lados, afinal não tem frente e verso definidos. E pode ser posicionado de modo a ter boa presença na mesa.



Para montar um modelo em 2.5D, basta fazer pequenos cortes nas peças e encaixa-las. O resultado é maior do que a soma das partes, visualmente falando. A parte mais difícil fica por conta do autor, que deve imaginar corretamente, enquanto desenha, como fica a estrutura final do modelo.

As vezes pequenas intervenções em 2.5D tornam a figura extremamente mais realista, como por exemplo dobrar as pontas das asas de modelos de naves espaciais, ou ondular os tentáculos de seres marinhos.

Experimente por uma miniatura 2.5D na mesa de jogo, enquanto eu defendo que as minis tradicionais de papel são tão boas quanto as de metal ou plástico, as 2.5D podem até eclipsar essas anteriores, em termos de apresentação visual!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O que são minis de papel?

Com a 4ed de D&D tornando as miniaturas obrigatórias para jogar, as minis de papel tem recebido muito mais atenção. Principalmente aqui no Brasil, onde os jogadores tem muito menos recursos, o dólar se valorizou demais e onde todo mundo é mestre na arte da improvisação!

Já apresentei muitos links e até um tutorial sobre como montar as minis de papel, o que falta falar a respeito? Que tal o que são minis de papel? Até agora não falei nada sobre o que são minis de papel, então vou correr com a matéria que está atrasada!

Minis de papel são qualquer tipo de substituto para uma mini de plástico ou metal, feita de papel, obviamente. Até mesmo um pedaço de papel com o nome do PC ou do monstro pode funcionar. Claro, se tiver uma arte bonita do PC ou do monstro no papel fica muito melhor. Nesse caso estamos falando do primeiro tipo de mini de papel: o Counter.

Counter: uma ficha de papel com uma representação do PC/NPC. Do tamanho que ele ocupa na mesa.

Mas isso não se parace tanto assim com uma mini, não é? É só um desenho afinal de contas. Não deveria pelo menos ficar de pé? É possivel fazer isso, montando a ilustração do PC/NPC com frente e costas de modo que ele fique de pé. Posso fazer isso de pelo menos três modos: Usando uma base, montando um triângulo verticalmente e montando um triângulo horizontalmente. Para os dois primeiros casos, chamamos a miniatura de Stand-up. O últimos caso é diferente por que a miniatura vai precisar de três ilustrações, tendo lado direito, lado esquerdo e costas. Nesse caso chamamos a miniatura de tri-fold. Também podem ser chamadas A-Frame Stand-up e Tri-Fold Stand-up, respectivamente.

Stand-up: Uma ficha de papel montada de forma a permanecer vertical, com uma ilustração do PC/NPC de frente e de costas.

Tri-fold: Uma ficha de papel montada no formato de um prisma triangular para permanecer vertical, com ilustração de três faces do personagem: Direita, esquerda e costas.

Muito melhor! Agora essas miniaturas tem uma presença na mesa. Podem ser facilmente manipuladas e armazenadas também. No entanto ainda estão bem distantes em termos de apresentação das miniaturas de plástico e metal. Não precisa ser assim, com mais trabalho as miniaturas de papel podem ser tão ou mais bonitas que as tradicionais. Fazer uma verdadeira mini de papel parece-se com fazer uma Stand-up, mas requer alguns passos a mais:

A figura deve ter frente e costas, caso não tenha costas, pode-se espelhar a frente ou fazer uma silhueta escura para denotar o outro lado. Depois a figura deve ser alinhada, colada e finalmente ser recortada, conforme meu tutorial. Pode- deixar uma margem branca ao redor da figura, mas cortando rente e fazendo o edging a figura fica perfeita. Essa seria a verdadeira mini de papel.

Miniatura de papel: Uma ilustração recortada e montada de modo a se parecer o mais possível com o PC/NPC.

Elas tem a vantagem de ser facilmente reconhecidas pela sua silhueta e se integrar em cenarios mais elaborados perfeitamente:

Terra Force Marines and Fauna by floydski

Ogres and Bandits and Caveworks by onemonkeybeau

E não para por aí! As minis podem ficar bem mais sofisticadas do que isso. Em um próximo post eu vou falar sobre minis 2.5d e modelos de papel. Aguardem!